7 de dezembro de 2009

Carpaccio clássico

Sempre tive curiosidade de saber como preparar o carpaccio. Mas nunca imaginei que fosse tão fácil. Achava que a carne carecia de algum tratamento especial, já que é servida crua.

É uma das minhas entradas favoritas. As vezes peço carpaccio como prato principal. Além de ser uma delícia, é uma ótima pedida pra quem quer evitar carboidrato a noite, por exemplo.

Pronto, deu vontade de comer carpaccio. Fui atrás da receita tradicional. Já que hoje se faz com peixes, frutas e legumes. O carpaccio clássico é feito com carne de gado. Filé mignon pra ser exato.

Primeiro é preciso escolher uma boa peça em formato comprido e arredondado. Limpe bem retirando toda a gordura. Enrole num pedaço de plástico filme e leve ao congelador por 10 horas.

Ao retirar do congelador basta descansar 15 minutos e fatiar na máquina de cortar frios ou com uma faca bem afiada em fatias finíssimas. Colocar as lâminas de carne numa travessa e napear com o molho, queijo ralado e alcaparras.

O segredo daquele saber único e especial está no molho. Simples, basta misturar azeite, mostarda e suco de limão. Sal se achar necessário.
Ficha técnica:
500 gramas de filé mignon
50 ml de azeite
Qb de mostarda
Qb de alcaparras
1/2 limão
Qb de queijo parmesão ralado grosso
30 cm de Plástico filme

6 de outubro de 2009

Focaccia

Atendendo a milhares de pedidos (rsss), taí a receita de uma tradicional Focaccia italiana. A vantagem dessa massa, meio pão/meio pizza, é que pode ser servida de várias formas.

Fica mto bem a qualquer hora do dia, no café, lanche ou como entrada, como acompanhamento de pastas e antepastos.

A versatilidade da massa é outro ponto forte. Permite uma enorme variedade de combinações com temperos e recheios diferentes.
Na aula, fizemos a receita clássica, que leva alecrim e sal grosso.

Deixamos a massa bem grossa e encharcada de azeite de oliva, o que resultou numa textura muito semelhante à massa pan da Pizza Hut.
É simplesmente deliciosa!

MASSA
500 g - Farinha de trigo
10g - Sal
40g - Açucar
40g - Manteiga
40g - Fermento Fesco
340g - Leite (isso mesmo, gramas)

COBERTURA
01 - pcte Alecrim
50g - Sal Grosso
125ml - Azeite



MODO DE PREPARO:

Primeiro peneire a farinha e junte aos ingredientes secos: sal e açucar. Misture bem e adicione manteiga, leite e fermento, nesta ordem. É preciso sovar bem para atingir uma massa uniforme e elástica. Separe em porções de aproximadamente 100 gramas. Em pratos de vidro distribua porçoes do azeite. Banhe cada parte da massa nesse azeite e deixe repousar por uma hora, até crescer o dobro. Em seguida, a parte mais gostosa. Numa forma, abra cada parte da massa com as mãos em formato de pizza. Com os dedos faça furos por toda a superfície da massa. Derrame o azeite e tempere com sal grosso e alecrim ou recheie ao seu gosto. Deixe crescer por mais 20 minutos e leve ao forno quente até que a massa pareça seca e dourada.

Crème Brûlée


Este creme clássico francês pode ser servido de várias formas e é bastante usado em torteletes como este, feito por mim, na aula de pâtisserie.
Esta é a forma básica, que pode ser adaptada com gelatinas, cremes e gerar novas opções.



RECEITA:

250 g de creme de leite fresco
250 ml de leite integral
75 g de açúcar refinado
100 g de gemas
01 fava de baunilha
30 g açúcar cristal

27 de setembro de 2009

Kibe frito


Prático, leve e saudável. Este prato é um dos meus favoritos. É mto fácil de preparar, pode ser servido a qualquer hora do dia e é uma delícia.

Quando morava em Brasília, dava sempre uma passadinha no Bar Beirute, pra comer o melhor Kibe da cidade. Aliás, em São Paulo ainda não provei um Kibe tão bom como o do 'Beira'.

Seja frito ou assado, esse 'bolinho de carne' considerado o prato nacional do Líbano caiu no gosto do brasileiro e é tão difundido por aqui que parece ser um prato nacional.

O modo de fazer é simples. Coloque o trigo de molho por 3 horas pra hidratar. A carne pode ser acém ou paleta. Peça para o açougueiro moer duas vezes pra ficar bem fina. Misture todos os ingredientes e amasse bem. Dizem que o segredo está nas mãos de quem amassa o kibe, rsss.

Pra finalizar, a massa pode ser recheada com carne moída refogada ou queijo. Frite em óleo bem quente para ficar sequinho. Se preferir pode fazê-lo assado: unte uma forma e distribua por inteiro num tabuleiro, para cortar em cubos depois de assado. este caso, a dica é cobrir com papel alumínio para manter a umidade. Tbm não deixar tostar muito, pois é bom que por dentro o kibe esteja bem macio e suculento.

Ficou muito bom...

Ingredientes:

600g de carne moída
250g de trigo para kibe
01 cebola grande ralada
01 maço de hortelã
01 cubo de caldo de carne
02 colheres de manteiga
Alho, sal e e pimenta a gosto

12 de agosto de 2009

Combinado indiano

Quinta-feira em São Paulo, fui conhecer o restaurante indiano Gopala, na Rua Antônio Carlos, entre a Auguta e a Hadhock Lobo. O restaurante é Lacto Vegetariano. Portanto, é para quem não se importa em abrir mão de carne. Mas é uma ótima pedida.
Pouco conhecida no Brasil, a cozinha indiana é difundida em boa parte do mundo. O segundo país mais populoso da mundo tem pratos bem saborosos e, muitas vezes, picantes. As vezes, em vez de colheres, eles utilizam pães para comer. As refeições são acompanhadas por água, sucos de frutas e muitos tipos de chás. Raramente se serve bebida alcólica como acompanhamento de um prato.
Comer vaca é um sacrilégio, mas se come porco e peixes. Aliás, um previlégio de poucos, pois carne custa muito caro. Os mais pobres são geralmente vegetarianos. Então, a grande maioria. Apesar de não ser comum tomar leite puro, os indianos produzem e consomem coalhada, iogurte, manteiga e queijos, além de utilizar o leite em molhos e sobremesas...
Bem, voltando ao Gopala, pedi o combinado (sugestão do dia). Assim se prova duas opções ao mesmo tempo. Vem metade de dois pratos. Acompanha suco, uma micro salada e uma micro sobremesa. Tudo bem gostosinho. E com o menu servido em etapas, o almoço se torna agradbilíssimo.
Comi arroz integral com talos de agrião, lasanha 3 queijos com alcachofra, legumes empanados em farinha de arroz e especiarias e batata recheada com queijo. De sobremesa, tortinha de doce de leite. Uma delícia e por um preço justo. Tudo isso por R$18,00.

9 de agosto de 2009

PF da Dona Onça


09 de agosto, dia dos pais... em São Paulo, restaurantes lotados, filas e filas pra todo lado. É domingo, dia de andar pelas ruas, seja a pé, de carro ou de metrô, tudo funciona suportavelmente bem. É tbm uma boa ocasião para andar pelo centro histórico e ter a sensação de voltar no tempo. Adoro!
No centro da cidade, próximo à praça Roosevelt, mais exatamente no térreo do edifício Copan, o Bar da Dona Onça, foi, sem dúvida, uma ótima opção. Discreto, mas de muito bom gosto, o lugar tem atendimento impecável. O pé direito alto do histórico prédio projetado por Oscar Niemeyer dá charme e conforto ao ambiente.
Mas muito além da decoração do charmoso restaurante, a originaridade está nos pratos, que nos faz ter certeza de que fez a escolha certa em qualquer ocasião. Como esse suculento contra-filé grelhado (foto), uma das opções entre cinco versões do PF da Dona Onça. Isso mesmo, uma versão primo rico do famoso 'prato feito'. A comida é inspirada na cozinha tradicional do interior paulista.
Você pode escolher entre cinco sugestões: peixe frito, supreme de frango, contra-filé grelhado, omelete de queijo e tomate ou carne moida. Todas essas opções acompanham arroz branco soltinho, salada de acelga reforgada e feijão. Tudo quentinho, no ponto certo e com aquele sabor impar, que nos faz lembrar a comidinha preparada em casa, pela esposa, pela mãe, pela avó, ou por quem quer que a faça com muito carinho.
Bem, eu fiquei longe da minha família este ano, mas estava bem acompanhado do querido Augusto (Guto), que veio de Brasília passar o fim de semana em sampa. Duas Heineken pra abrir o apetite, que nao veio muito gelada - mas o balde de gelo acertou a temperatura em minutos. Guto pediu o contra-filé grelhado (e aprovou rapidamente). Eu escolhi carne moída refogada com cheiro verde e ovos cozidos picados. É o tipo de prato que só se come em casa ou num restaurante comandado por um casal de senhores tão simpaticos, que visivelmente se preoculpam com a qualidade dos produtos e do preparo.
Aliás, os cozinheiros trabalham sobre os olhares curiosos dos frequentadores. Num "aquário" de vidro, a cozinha montada no mezanino tem seu charme. E o melhor, a comida é tão surpreendente que aguça a curiosidade de ver e aplaudir quem prepara tantas delícias. Isso sem falar das sobremesas.
Vale a pena visitar!

4 de agosto de 2009

Costeletas ao molho de churrasco

Quem resiste às deliciosas costelinhas de porco do outback? Não há dieta que faça a gente resistir a essa delícia, não é mesmo? E, na verdade, nem acho que são tão vilãs assim da boa foma. Nessas horas eu uso as palavras do professor da academia pra beneficiar o meu paladar: "carboidrato não, mas proteína a noite pode" rsss ... fala sério, sem entrar nessa de contar calorias dá pra comer sim, sem culpa. Eu sempre fui fã e adepto da costelinha. Desde que aprendi o quão fácil é o preparo. Pra receber amigos então, uma excelente opção; rende bem e agrada todo mundo. Só o que deixava a desejar era o molho de churrasco, o famoso barbecue. Mas o chef Aldo Alves me passou uma receita infalível. Vamos por parte. Primeiro, a costelinha suína. Um quilo custa em média 10 reais e serve até 4 pessoas. Primeiro, ferva a porção cortada em tiras, por 5 minutos. Escorra, seque bem e tempere com sal pimenta do reino. Envolva em papel alumínio e leve ao forno em fogo baixo por 40 minutos. Tempo mais que suficinte pra preparar o molho. Vamos lá! Numa panela pequena, refogue cebola no óleo e vá acrescentando açucar mascavo e vinagre ((Calma, as medidas estão listadas abaixo!)). Com o açúcar dissolvido acrescente molho inglês, catchup, louro e chilli. Adicione água e cozinhe por 10 minutos até encorpar. Acerte os temperos e pronto! Facil né!? Após os 40 minutos, retire as costelinhas do forno e pincele com o molho. Volte ao forno, sem o papel, por mais 10 minutos. Repita a operação por mais 5 minutos, duas vezes, e chãn chãn chã chãn: sirva! Rápido, não? Se preferir sirva o molho separado. O prato acompanha muito bem arroz branco, batatas sautê, purês, massas etc. Vinho tinto, chop ou cerveja, tudo casa bem com essa delícia. Eu aproveitei o forno quente pra fazer uma batata recheada, mas só uma. Afinal, fiz um prato pra comer à noite e sem culpa, não foi mesmo? Amanhã corro em dobro na academia, rsrsrs. Bom apetite!
Molho Barbecue
01 colher de óleo
02 colheres de cebola picada brunoise ou ralada
02 colheres de molho inglês
100 gramas dé açúcar mascavo
100 ml de vinagre branco
200 ml de catchup
100 ml de água
01 folha de louro
01 colher de chilli e pó
QB de pimenta do reino
QB de sal

3 de agosto de 2009

Penne com camarões salteados


Este é um daqueles famosos improvisos que dão um resultado surpreendente. Ao passear pela feirinha da Rua Herculano de Freitas, na quinta-feira passada, me deparei com uma barraca de frutos do mar e irresistíveis camarões fresquinhos. Estava com um casal de amigos de Brasília, Renata e Gustavo. Na chepa, compramos um quilo de camarões médios de R$36 por R$20.
A cervejinha gelada nos esperava em casa.
Começam os trabalhos. Perguntei se todos gostavam de alho. O sinal foi positivo, então, caprichei na medida. Uma cabeça generosa de alho picado a brunoise (bem pequeno).
Numa panela wok, metade do camarão foi salteado ao alho e óleo (e sal) e servido como tira-gosto. A outra parte, também salteada da mesma forma, ganhou novos ingredientes, nova apresentação e novo sabor.
Primeiro adicionei duas abobrinhas picadas em cubos pequenos, seguida de três tomates italianos picados com pele e semente. E, por último, pra manter a consistência, meio pimentão vermelho. O segredo é adicionar cada um a seu tempo, pra ficar tudo ao dente.
Pra fechar, 200 gramas de molho de tomate reforgado transformou tudo num molho vermelho muito gostoso.
A massa também ao dente, cozida em água, sal e um fio de óleo por oito minutos, entrou no final, agregou volume e levou o nome do prato. Mas na boca, o camarão continuou como protagonista e manteve sua presença marcante.
Pra servir, salsa picada e pimenta do reino moída na hora...
hummm, experimente!